quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Textos dos Pais

Aluno (a): Mariana Schommartz
Turma: 041
Professora: Gersilei

Aluno (a): Julia Schommartz
Turma: 121
Professora: Marilise
Autora do texto: Cibele Furquim Schommartz


Projeto Biblioconexões


Sem dúvida o contato com a leitura nos possibilita uma viagem mágica a lugares que muitas vezes nem imaginávamos chegar.
As obras de Monteiro Lobato foram e continuam sendo uma linda caixa de surpresas que nos dá a oportunidade de expandir o nosso raciocínio no universo do faz de conta e das letras.
É muito bom saber que nos dias de hoje, onde nos deparamos com algumas atitudes que desprestigiam a linguagem culta com as colocações verbais adequadas, os nossos filhos possam ter a oportunidade de fazer parte de um projeto como o  Biblioconexões, onde a literatura infantil está sendo amplamente trabalhada e difundida entre eles.
Para nós pais, o projeto foi de grande valia, pois nos oportunizou rever histórias que já nos eram familiares e o mais precioso de tudo, nos possibilitou compartilhar estas histórias em momentos únicos com os nossos filhos.



Aluno (a): Amanda Butenas
Turma: 041
Professora: Gersilei
Autora do texto: Karin Simm Butenas

Sitio do Pica-pau Amarelo

Ouvir a música “Sitio do Picapau Amarelo” lembra o doce momento da infância, com seus sonhos e fantasias.
Lembro o cheiro da chuva no entardecer quando a Tia Nastácia preparava os bolinhos e a Dona Benta na cozinha olhava tudo de pertinho.
E a doce lembrança da menina esperta e curiosa em forma de boneca, a Bela Emília, toda colorida e esperta correndo pela casa, pronta para aprontar mais uma, jeito levado que todo menino tem.
E o sabido sabugo “Visconde” de Sabugosa, todo pensativo de um lado para outro procurando as crianças Pedrinho e Narizinho, crianças abençoadas por viverem em um Sitio Mágico onde cabem todos os sonhos da infância, mas também cabem os medos da Cuca malvada, te pego daqui, te pego de lá, o Saci Pererê que vive a saltitar em um pé só e do porquinho Rabicó.
Sábio Monteiro Lobato que sabe dar vida a todos estes personagens com história de medos e alegrias que se fundem para ficar para sempre no imaginário, doce lembrança de um tempo que não volta, mas que podemos reviver com momentos junto de nossos filhos.
Ótimo projeto que aproxima e integra nossas famílias.



Aluno (a): Gabriela Luize Vavassori Stein
Turma: 041
Professora: Gersilei
Autores do texto: Mãe: Lourdes Gisel Vavassori Stein - Pai: Kleber Stein



Histórias da minha infância

Uma das histórias mais lidas e ouvidas da cultura popular brasileira, e que relata parte das experiências vividas por milhares de brasileiros é o “Sitio do Picapau Amarelo”.
O livro expressa o convívio das pessoas morando em um sitio, onde elas têm o contato com a natureza e os animais, bem como inúmeras brincadeiras e contos que nos fazem ter muita saudade dos tempos de criança e principalmente porque cada vez mais precisamos preservar estas culturas e tradições para nossos filhos.
Eu me recordo de passagem na minha infância, onde na casa de minha avó materna eu e meus irmãos tínhamos contato com a natureza e os bichos. Naquela época ela possuía em sua casa uma grande área de terra, onde tinha alguns animais de estimação: cachorros, gatos, passarinhos e também animais que serviam de sustento da família como galinhas, vacas e porcos. Nós ajudávamos a minha avó a tratar os animais, meus irmãos como eram menores ajudavam a servir os bichinhos de estimação, gatos e cachorros e eu como era um pouco maior ajudava a dar ração para os porcos, cortava capim durante o dia para tratar as vacas e também jogar o milho no galinheiro para tratar das galinhas.
Sempre que eu e meus irmãos íamos passear na casa de minha avó as crianças que moravam perto da casa dela, se reuniam para as brincadeiras, os meninos gostavam de jogar futebol e subir nas árvores para colher frutas e as meninas adoravam brincar de casinha, onde elas preparavam as comidinhas que eram feitas de frutas e também de escolinha, quando uma das meninas era a professora e as demais, suas alunas.
Quando estávamos perto do natal, as famílias próximas da casa de minha avó realizavam durante algumas semanas encontros cada dia em uma casa para a celebração da chegada do Menino Jesus, então eram feitas orações, cantos e teatros das crianças que se fantasiavam de José e Maria e os apóstolos, nós utilizávamos uma boneca das meninas para o papel do Menino Jesus, era muito divertido e os adultos adoravam assistir as crianças.
Estas foram algumas histórias que vivi na minha infância e que me remetem as histórias contadas por Monteiro Lobato nos livros de contos infantis, umas delas é o “Sitio do Pica-pau Amarelo”, eu e meus irmãos tivemos uma infância muito feliz e gostaria que minha filha Gabriela e meu sobrinho Enzo também pudessem ter estas experiências.


Aluno (a): Laura Buzzzarello
Turma: 042
Professora: Janice

Aluno (a): Bianca
Turma: 122
Professora: Camila Buzzzarello

Autora do texto: Jandira W. Buzzarello


Acredito que as obras de Monteiro Lobato tenham feito parte da vida e da infância de grande parte das pessoas, principalmente com “O Sitio do Picapau Amarelo”, e conto aqui como foi a minha vida...
Sempre que ouço falar em Sitio do Picapau Amarelo, a primeira cena que vem à minha mente sou eu saindo da escola correndo, mas correndo muito, pra chegar em casa em tempo de assistir ao Sitio, que começava às 17h30min, mesmo horário em que encerravam as aulas, então se eu fosse para casa caminhando, perderia praticamente a metade do programa, pois se me recordo bem durava apenas meia hora.
Todos os dias era a mesma briga, chegava toda suada e minha mãe dizendo:
- Pra que isso tudo criatura?Vai se machucar feio pela rua... a TV não vai sumir...
A TV até podia ser que não iria sumir, mas imagina a tristeza de perder um capitulo do Sitio... Aquilo fazia parte do meu dia a dia, aquelas pessoas eram como se fossem da minha família, pra mim era tudo real.
Outra coisa que me marcou muito foi a música da Cuca, eu morria de medo dela e aquela musiquinha quando ela aparecia dava um suspense danado! Eu morria de medo de assistir sozinha.
Que saudade das receitas deliciosas de Dona Benta! Sempre pedia para minha mãe copiar as receitas!
E é claro: nossa querida boneca espevitada Emília, quem não invejava a ousadia e esperteza dela!
Eu acho que Monteiro Lobato escrevia tão bem que realmente conseguia dar vida aos seus personagens, até hoje lembro com carinho deles, como se tivessem feito parte da minha família, pois na época nem me passava pela cabeça que eram personagens, eram pessoas queridas que faziam parte de meu dia a dia, pessoas especiais para mim até hoje. Às vezes a gente até esquece que alguns já não estão mais entre nós, outros velhinhos... Na nossa mente eles estão lá, intactos, vivendo no maravilhoso “Sitio do Picapau Amarelo”.

Aluno: Matheus Sauer Okopnik
Turma: 042
Professora: Janice
Autora do texto: Solange Sauer Okopnik



O Prazer da Leitura


A leitura dá prazer quando se lê o que se gosta. A leitura já me levou e ainda me leva a muitos lugares que ainda não conheço e possivelmente poderei ou não conhecer no futuro.
O Escritor Monteiro Lobato faz parte da minha vida desde a minha infância. Através da leitura de seus livros, pude imaginar um mundo totalmente diferente. Esse mundo diferente e imaginário passou a ser concretizado quando tinha sete anos e pude assistir a quarta série da Coleção do Sitio do Picapau Amarelo exibida pela Rede Globo em 1977.
Atualmente, ao ler ou assistir ao Sitio do Picapau Amarelo, aprecio de outro modo esta obra maravilhosa de Monteiro Lobato. Fico feliz que meus filhos também estão podendo conhecer e ler estes livros e interpretá-los do jeito deles.
O importante é que o conteúdo dos livros não envelhece. Apenas as pessoas passam a ter uma nova visão do mundo no momento em que estão lendo.
Com isso, Monteiro Lobato e suas obras serão eternizados na mente das crianças, jovens e adultos.


Aluno (a): Guilherme Rafael Cizeski
Turma: 042
Professora: Janice

Autores do texto: Monica Holderried Cizeski e Fábio Rafael Cizeski




Monteiro Lobato dos adultos e das crianças. Este escritor faz parte das famílias brasileiras há várias gerações e na nossa não é diferente. Dentre suas obras, papai e mamãe também já gostavam das histórias do sitio do Picapau Amarelo, Sitio esse que agora faz parte da vida de Guilherme e Helena.
A mistura de fantasia através de seus personagens como a menina-boneca Emília, meio boneca, meio gente, com suas travessuras e irreverências, o saci do folclore brasileiro, e o alegre e sábio boneco de milho Visconde de Sabugosa, aliados a um pouco de realidade de personagens como Dona Benta e Tia Nastácia, que sempre possuem delícias e boas histórias para contar às crianças e adultos.
Todos ficam encantados pela fantasia dos personagens e do enredo, com mistérios a serem desvendados, ou soluções para confusões armadas, além do toque de realidade que são transmitidas.
O autor Monteiro Lobato foi uma excelente escolha paras ser trabalhada nesse projeto, com os nossos pequenos, a cada dia uma nova história, uma nova emoção. O Guilherme, que não conta muito o que acontece na escola, toda vez que encontrava o “Visconde”, chegava em casa eufórico para contar que havia visto o amigo “Visconde”. A pequena Helena também estava encantada com a boneca Emília. Os dois são unânimes ao dizer que a Emília não pode ser molhada porque é uma boneca de pano.
Também não podemos esquecer-nos da Cuca, a qual traz muito mistério e apreensão às crianças. No entanto, não é uma apreensão negativa, é uma apreensão de curiosidade e suspense para um final feliz.
            Parabéns a todos os envolvidos no Projeto e nossa impressão são de que o tempo foi muito bem aproveitado, seja com desenhos, contação de histórias, teatros, vídeos. O objetivo de despertar o gosto pela leitura e pela literatura foi alcançado. E como já dizia Monteiro Lobato: “Assim como é de cedo que se torce o pepino, também é trabalhando a criança que se consegue uma boa safra.” (carta a Vicente Guimarães, Campos do Jordão 12/01/1936).


Parabéns pelo trabalho desenvolvido!


Aluno (a): Laura Wonczewski
Turma: 043
Professora: Marcia
Autora do texto: Ana Cecília Silva de Souza

Histórias

As obras de Monteiro Lobato fazem parte da história da grande maioria dos brasileiros, principalmente dentro do universo infantil. Quem nunca ouviu falar em Emília e Visconde e suas aventuras?
As ricas histórias contadas por Monteiro Lobato faz-nos imaginar e nos transporta numa atmosfera de fantasia e sonhos, fazendo a imaginação e a criatividade aflorarem em nossas mentes.
Sempre mantemos o prazer de ler e procuramos cultivar e passar esse hábito para nossa filha. A leitura forma a pessoa, através das opiniões e criticas sobre os fatos que ocorrem em nosso meio de viver.
Com a leitura e o conhecimento obtidos e o aprimoramento das ideias, o engrandecimento da educação ao ser humano será a grande herança a ser passada a futuras gerações para o seu desenvolvimento e do seu país.

Aluno(a): Eduarda Beltramini de Bem
Turma: 043
Professora: Márcia
Autores do texto: Nara Elisa Beltramini de Bem


Bem, conhecemos os títulos: Reinações de Narizinho e o Sitio do Picapau Amarelo. Ao nosso entender as obras de Monteiro Lobato são educativas, prendem a nossa atenção desde sempre, e sua importância é atual em pleno século XXI.
O Sitio (a casa da fazenda) tem no elenco animais incríveis, lendas brasileiras (sobre a fauna e a flora), peripécias instigantes, conflitos educativos e muitos personagens diversos e convergentes, sempre atrativos.
Emília e Visconde de Sabugosa são os personagens que mais nos atraem. Uma boneca de pano, menina sapeca... Que fala pelos cotovelos. Um intelectual estudioso... Que surgiu do sabugo de milho; a perigosa Cuca... Uma jacaré ardilosa com caldeirão de bruxa, porções e tudo. O Saci Pererê... Um menino levado, Iara (a mãe d´água); etc. São seres muito especiais, que grudam no imaginário da gente pra sempre!
Não apenas as crianças ficam vidradas, adultos também são atraídos por este enredo multi-encantado...
O regionalismo brasileiro é valorizado nas versões do “Nosso Petróleo” e na selva nativa, onde os cuidados com o meio ambiente estão presentes.
Na obra tudo tem causa e efeito, servindo para melhorar o caráter humano, e fazer pensar... Desde o respeito para com os mais velhos, os contos de “causos”;
As lendas de civilizações antigas, as lendas de animais brasileiros como o caipora e a mula-sem-cabeça;
A culinária regional (bolinhos de chuva, torta de queijo, a pipoca...) o fogão à lenha... Que proporciona incríveis conversas ao pé do fogão com Dona Benta e a tia Nastácia ou com o Tio Barnabé.
Concluímos que as obras de Monteiro Lobato divertem e entretém  adultos e crianças, melhorando o indivíduo e a sociedade.
Gostamos muito!

Aluno (a): Guilherme Klug de Almeida
Turma: 043
Professora: Marcia
Aluno (a): Luise Klug de Almeida
Turma: 132
Professora: Renatha
Autores do texto: Jamile e Eduardo K. de Almeida


Relato sobre a obra de Monteiro Lobato: Sitio do Picapau  Amarelo

Recordo-me com grande alegria dos capítulos e episódios do Sitio do Picapau Amarelo que passavam já quando eu era pequena, se não me engano duas ou Três vezes por semana em um horário à tarde, esperávamos com grande ansiedade para ver o que iria acontecer, a música era inesquecível!
Lembro-me das personagens Tia Nastácia, Barnabé, Leitão, Visconde de Sabugosa, Emília, Narizinho, Pedrinho, Cuca, Saci Pererê e a inesquecível Dona Benta. Eram todos muito marcantes com suas características tão singulares. O Visconde de Sabugosa fazia as suas invenções, Emília era muito engraçada e tinha um jeitinho todo seu de ser, Narizinho e Pedrinho inseparáveis em suas brincadeiras e artimanhas, a Cuca tentando assustar a todos com seus feitiços, e o Saci Pererê sempre pregando peça em alguém.
Enfim, para mim e para meus irmãos era muito gostoso assistir ao Sitio. Cada um tinha a sua preferência de personagem, eu gostava muito da Emília e das histórias da Dona Benta. Ela passava uma sensação tão gostosa de ser avó, fazendo aqueles crochês, sempre contando histórias com tanto carinho e a sua paciência com a Emília, nem se fala.
As histórias do Sitio são tão cheias de riquezas de detalhes, fazem com que qualquer criança se interesse e se agrade pelo modo como o Monteiro Lobato incentiva a infância através da imaginação e criatividade. Traz para os adultos a vontade de voltar a ser criança novamente quando relembramos dos episódios.
Os nossos filhos gostam muito de assistir as histórias contadas hoje e a personagem preferida da Luise é a Iara. Os mistérios de que a Cuca é prima do Saci Pererê causam em nossa filha uma curiosidade grande. Tem também um gostinho de quero mais quando se fala das aventuras do Visconde de Sabugosa.
É interessante percebermos que há uma diferença das histórias de hoje com as da nossa infância, pois elas são adaptadas à nossa realidade, que mudou muito. Os interesses das crianças mudaram, mas a essência da infância deve ser preservada.
Penso que é muito válida a ideia de trabalhar esse tema na escola, pois afinal o que é bom deve perdurar.
Abraços,
Jamile e Eduardo K. de Almeida


Aluno: Maria Eduarda Fernandes Gurgel Praxedes
Turma: 051
Professora: Vanessa

Autora do texto: Marillia Gabriella Fernandes



Impressões e Vivências a partir das Obras de Monteiro Lobato

           

As obras de Monteiro Lobato representam, para seus leitores, imaginação aflorada, interação entre ficção e realidade e um prazer constante em nossas vidas, de geração em geração.
            A literatura infantil é um caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa, significativa. E com as obras de Monteiro Lobato não é diferente. Suas criações foram e são importantes para a literatura infantil, que hoje se tornou fundamental para a aquisição de conhecimentos, recreação, informação e interação necessárias ao ato de ler. Minhas vivências com suas obras não são muitas, mas em especial o Sítio do Picapau Amarelo, quando aos meus 6 anos, minha festa teve como cenário todo o sítio e seus personagens. Minha bisavó preparou tudo, remontou todo o sítio e seus mínimos detalhes, ficou tudo lindo, lindo e perfeito. Ela desenvolveu seus personagens principais, ao que me recordo a Dona Benta sentada em sua cadeira de balanço tricotando, Emília em cima do bolo, Visconde de Sabugosa com suas vestes verdes e o Saci com uma perna só. Isso marcou muito minha infância, são momentos que me recordo até hoje, tudo foi preparado com carinho e dedicação.
            Acho essencial essa conexão escola, alunos e pais com a literatura, assim faz com que nós pais, interajamos com esse mundo da leitura e recordemos clássicos, contos e vivências e, é dessa forma que desenvolveremos na criança o hábito de ler por prazer, não por obrigação.


Aluno: Pedro Henrique Theilacker
Turma: 051
Professora: Aline A. Pradi

Aluno: João Augusto Theilacker,
Turma: 122
Professora: Camila

Aluna: Giulia Theilacker
Turma: 161

Autora do texto: Vandressa Theilacker

Sitio do Picapau Amarelo em: “O Pão com Margarina e Açúcar”
Então tudo começa assim:

Era uma vez uma netinha chamada Nena, lá pelos cinco ou 6 anos, muito sapeca e espoleta e sua avó, a avó Tereza. Vó mesmo de lenço branco no cabelo, vestido de avó e avental. Fazia pão no forno à lenha, cuidava da casa e dos seus netinhos. Há! Essa avó também sentava no seu banco de madeira embaixo do sombreiro, com a Nena no colo e contava histórias para ela, muitas vezes até que a Nena adormecia...
Mas então, lá pelas 5 horas da tarde, como que num passe de mágica, pois nenhuma das duas usava ou mesmo tinha relógio no pulso, era hora de deixar seus afazeres e ligar a televisão de, no máximo, 21 polegadas, que às vezes teimava em esconder suas cores e passar tudo em preto e branco, assim mesmo, nada tirava a alegria das duas em assistir o Sitio do Picapau! Era quase um compromisso entre elas, fazendo parecer durante aqueles mágicos instantes que a diferença de idade não existia.
Se por algum motivo, elas distraídas em suas atividades, perdessem a hora, a televisão ligada do vizinho, através da inconfundível musiquinha de abertura (tchurutchutchutchutchuru, tchurutchutchutchutchuru, goiabada de banana, bananada de goiaba...) fazia as duas largarem tudo com muita rapidez e correr para o sofá.
Foi assim, por uns quatro ou cinco anos. A avó Tereza achando muita graça, achando tudo muito bonito e diferente, como podia ser tudo aquilo?!
Já a Nena adorava ver as traquinagens da Emília, as aventuras do Pedrinho, tudo aquilo lhe parecia muito familiar... Mas tinha medo do Saci, se assustava quando ele aparecia de repente, porém o seu medo maior era da temida Cuca (cuidado com a Cuca que a Cuca te pega...) dormir a noite só com a luz do banheiro acesa, e se a Cuca aparecesse com aquela boca enorme, cheia de dentes e aquela cabeleira loira horripilante e seus feitiços...
- Ai Vó, eu to com medo!
- Reza  pro Anjinho que ele te protege!
Também tinha o Visconde, o tio Barnabé e seu inseparável cachorrinho e a tia Nastácia com todos os seus quitutes e bolinhos e comidinhas e pãezinhos, hummm! E só podia dar nisso, depois que o Sitio terminava a Vó  Tereza e a Nena corriam para a cozinha tomar um cafezinho, ou melhor um “Todi” e uma fatia do pão da Vó com margarina e açúcar.
Doce, tão doce quanto lembrar essa história.


Aluno (a): Vitória
Turma: 051
Professora: Vanessa
Autor do texto: Juliano Saldanha Vargas



Leitura: Herança e futuro



O hábito da leitura sempre foi uma constante em nossas casas. Talvez pelas mães professoras, livros, jornais, revistas, sempre estiveram muito próximos de nós e tornaram-se parte corriqueira de nossas vidas.
Lembro de uma coleção em particular – creio que era uma enciclopédia de vários tomos, e que ainda sem saber ler eu chamava de “Patati Patatá” – que eu folheava todas as tardes fascinado pelos enredos e histórias: viagens, lugares distantes, pessoas importantes, animais... Muitas vezes pedi que meus pais lessem várias vezes as mesmas passagens e muitas mais fiquei imaginando mil aventuras e desdobramentos apenas com base nas figuras e desenhos.
            Quando finalmente pude entender por mim mesmo o que lá estava escrito, lembro de comparar o que tinha imaginado, às vezes satisfeito por ser exatamente como havia pensado, outras intrigado porque havia sido tão diferente. E orgulhoso por entender e aprender. Que diferença isso faz ao longo da vida estudantil e faz na vida profissional e pessoal! Boas lembranças...
Grata surpresa – e satisfação enorme – ver na nossa filha Vitória aquele mesmo brilho no olhar diante de um livro, aquela mesma curiosidade mal contida pelo folhear das páginas e desdobrar das histórias. (Como é gratificante, apesar do cansaço a às vezes pouca paciência já tarde da noite, transcrever para encurtar, confesso) daquele livro escolhido por ela a dedo na biblioteca da escola e perceber a cabecinha dela imaginando e acompanhando.
Semente lançada em terra fértil...

Aluno: Helena Bogo
Turma: 052
Professora: Aline A. Pradi
Autor do texto: Sheila Maria Bogo


            A história de Monteiro Lobato, que participou ativamente da nossa realidade durante o projeto Biblioconexões, foi com certeza o Sítio do Pica-pau Amarelo.
            Tanto que a Helena dançou um final de tarde na escola com a professora e a turma da dança a música Emília – que por sinal estava lindo!!!
            A realidade dessa história foi trazida de tal maneira para aqueles dias, também com a presença dos personagens da história na escola, tanto que o nome de turma do infantil 5 – da sala dela – é TURMA DA CUCA!!!
            Ela interagiu muito durante a tarefa de desenhar o que eu lembrava da minha época quando assistia ao Sítio.
            Com este projeto, a escola, juntamente com os professores, conseguiu aumentar ainda mais o estímulo da leitura e da contação de histórias na Helena. Nossa rotina semanal inclui sempre a expectativa do livro que será trazido para casa e conosco passará uma semana. Lemos a história todas as noites. O livro “passeia” conosco para vários lugares, principalmente a casa dos avós.
            Durante o projeto, além dos livros semanais, a empolgação e o brilho no olhar foram constantes!!!
            Desde o ano passado essa integração do aluno com a biblioteca e com os livros, contribuiu para um salto da Helena com relação à imaginação, quando relata uma fantasia e durante o desenho livre, coisa que adora fazer em casa...
            Isso fica perfeitamente claro quando percebi que minha filha, há aproximadamente um mês, leu suas primeiras palavras!!!
           


Aluno: Isabelle Aimée Klabunde
Turma: 052
Professora: Aline
Autor do texto: Crismene da S. P. Klabunde e Jerri Luciano Klabunde


MONTEIRO LOBATO



           
Quando paramos para relembrar das obras de Monteiro Lobato, em especial o Sítio do Picapau Amarelo, já vem à memória da nossa infância, onde à tarde, não víamos a hora de começar o programa e, nas bibliotecas, sempre era o livro que estava na lista dos preferidos.
            Vem à lembrança Dona Benta sentada na varanda e, ao seu lado, as crianças, Narizinho, Pedrinho, a divertida Emília, sem esquecer-se da Tia Nastácia fazendo suas comidinhas gostosas na cozinha. Lembramos do Visconde de Sabugosa, do Tio Barnabé, o sapeca Saci-Pererê e, como também, tínhamos um medinho Cuca...
             O que chamava a atenção era o próprio Sítio do Pica-pau Amarelo, um lugar lindo e cheio de magia, onde podíamos soltar a imaginação.
            O Minotauro foi um dos episódios baseados na mitologia grega, onde o personagem tinha um corpo de homem e cabeça de touro.
            A história se passava quando Dona Benta começa a falar da mitologia grega e de repente aparece o Minotauro e consegue levar Tia Nastácia para bem longe.
            Nesta história, onde a realidade se mistura com a fantasia, a turma toda entra na história para salvar a pobre tia, que volta para o Sítio e todos ficam felizes.
            Esta é uma de muitas aventuras que marcaram nossas lembranças de um dos textos de Monteiro Lobato.



Aluno: Gabriela Floriani Ribeiro
Turma: 052
Professora: Aline A. Pradi
Autor do texto: Sérgio Rebelo Ribeito Jr.


Impressões e vivências a partir da obra de Monteiro Lobato

O contato mais marcante com a obra de Monteiro Lobato ocorreu em meados de 1979, acho eu, onde tive a oportunidade de assistir ao seriado de TV na Rede Globo, quando eu tinha aproximadamente 4 anos de idade. Os personagens mais marcantes para mim eram a Emília, de quem eu não gostava muito, por achar estranho uma boneca falante bem aloprada; o Visconde de Sabugosa, que era até irritante com seu jeito correto de falar; o Zé Carneiro, que tinha uma voz muito engraçada, meio esganiçada; o Tio Barnabé, que vivia fumando um cachimbo, o que na TV na época não era proibido; a Tia Nastácia, com seu andar calmo e engraçado devido ao peso; a Dona Benta com aquela cara de vovó do sítio, que sempre tinha uma comidinha gostosa na mesa para seus netos, Narizinho e Pedrinho. A Cuca sempre me colocou medo e era só tocar a música dela que dizia: “Cuidado com a Cuca, que a Cuca te pega, te pega daqui, te pega de lá...”, que eu já arregalava os olhos e ficava meio sem querer assistir as cenas onde ela aparecia, pois realmente me colocava medo... O Saci eu achava bacana, mesmo ele tendo umas atitudes que colocava o Pedrinho em apuros. O que eu não entendia era como o Saci poderia ter uma prima como a Cuca, que parentesco louco era este? Até hoje minhas irmãs mais velhas e minha mãe comentam que eu era fascinado pelo programa de TV do Sítio do Pica-pau Amarelo, o qual eu chamava de “Sítio do Picapau Amarelo”. Bom, era o que eu falava...
            O que vem forte na minha memória também é o jeito do amigo da Dona Benta, o compadre coronel, que não lembro o nome e que, conforme eu fui crescendo, para mim aquela caricatura de Monteiro Lobato com cabelos brancos penteados para trás, bigode preto, uma discreta costeleta grisalha e um par de sobrancelhas que mais parecia uma só, de tão grossas e marcantes.
            As histórias sempre giravam em torno de alguma teimosia e/ou desobediência, geralmente da Emília, que envolvia os outros personagens na trama.
            Ainda hoje assisto as aventuras do “Sítio” junto com minhas filhas e a saudade do tempo bom, que não volta nunca mais, me remete à infância.






Aluno (a): Vitor Carlos Schulz e Gustavo – Inf. 3
Turma: 054
Professora: Josiane

Aluno (a): Gustavo Povoas Schulz
Turma: 033
Professora: Patricia

Autor do texto: Edson Carlos Schuls Filho

Quando se fala em Monteiro Lobato, logo nos lembramos do Sitio do Picapau Amarelo. O Sitio fez parte da nossa infância, das nossas brincadeiras. O medo que tínhamos da Cuca, as travessuras do Saci Pererê e da boneca Emília. Quem de nós não tinha uma avó que se parecia com a Dona Benta ou com a Tia Nastácia.
Retratava uma realidade, uma infância mais inocente, com brincadeiras no meio do mato, nas árvores, com animais, uma infância diferente da qual hoje podemos proporcionar aos nossos filhos.
O Sitio do Picapau Amarelo passava na TV e a sua dinâmica estimulava aos nossos pais lerem os livros com suas histórias e assim nos incentivavam no gosto pela leitura, aguçando ainda mais a nossa imaginação e criatividade.
Era muito gostoso imaginar o Visconde de Sabugosa e as aventuras e brincadeiras do Pedrinho e de Narizinho depois da leitura das suas histórias à noite antes de dormir.
Foi desta forma que adquiri o hábito da leitura, um hábito fundamental para que eu pudesse alcançar no futuro vários dos meus objetivos pessoais.
Atualmente, eu e minha esposa Andressa, sempre procuramos ler livros para os nossos dois filhos Vitor e Gustavo e assim aos poucos, tentamos fazer com que ambos também adquirissem o hábito de leitura.
















Aluno (a): Vinícius Spliter
Turma: 054
Professora: Josiane
Autores do texto: Lenita Bianchetti e Gerd Spliter


Sobre o Projeto Biblioconexões


A diversidade de atividades proporcionadas neste Projeto foi e continua sendo importantíssima nesta fase em que as crianças se encontram: a busca por algo novo o tempo todo, a fase de fantasias, do faz de conta, fundamentais para a construção da personalidade.
Outro aspecto importante foi a participação da família durante o desenvolvimento do projeto. Sem dúvida a Escola desempenha um papel fundamental no processo ensino aprendizagem, mas sem dúvida a participação da família é imprescindível para que tanto ensino quanto aprendizagem ocorra da melhor maneira possível.
O Vinícius adora atividades diferentes, gostou muito das atividades desenvolvidas no Projeto, adorou participar do recital, levar livros para casa e só desenvolver se o pai ou a mãe lessem para ele.
Adora leitura sobre animais, em especial sobre tigres, peixes, leões, ursos e dinossauros. Esperamos que ele continue com esse interesse e busca de informações e que as mesmas se transformem em conhecimento e que tenha o “hábito de ler” tão fundamental para qualquer ser humano.
Ele adora a Escola, as professoras, atividades desenvolvidas em sala, no parque, os colegas, a participação no futebol de salão, adora o professor, as aulas de movimento.
Parabéns à Escola por oportunizar este projeto, esperamos que no próximo semestre tenha outro projeto interdisciplinar para que tanto ensino quanto aprendizagem continuem sendo algo motivador e com desafios constantes.













Aluno (a): Aline Maysa Momm
Professora: Sandra
Autores do texto: Ivan Charles Momm
Turma: 111

A obra de Monteiro Lobato que mais marcou a minha infância foi sem dúvida “Sitio do Picapau Amarelo”. Lembro-me da Emília, da Narizinho, do Pedrinho, do Visconde, da Dona Benta e de todas as histórias. Uma série de aventuras, em que a realidade e a fantasia se misturam na imaginação das crianças.
As histórias infantis nos fazem viajar num mundo de fantásticas aventuras e encantam todas as idades. E lá no sitio tem um pouco de tudo para as crianças se divertirem bastante.
Muita aventura, muita diversão, como é bom viver no mundo do faz de conta e da imaginação...


Aluno (a): Rafaela Cristina Andreola da Silva
Turma: 111
Professora: Sandra
Autores do texto: Leda Cristina Andreola da Silva (mãe)

Um dos clássicos mais conhecidos de Monteiro Lobato, é o Sitio do Picapau Amarelo, que vem sendo utilizado nas escolas por ser uma literatura infanto-juvenil, onde tem como principal característica a imaginação, descobertas e curiosidades, onde quase tudo acontece.
“Lembro que não via a hora da aula acabar pra correr para casa e assistir o Sitio. Depois acordava cedo para na manhã seguinte assistir as reprises.
Tinha muito medo da Cuca, verde, com aqueles dentões, muitas vezes fechava os olhos para não vê-la.
O Saci era muito engraçado sempre aprontando alguma peripécia.
Eu tinha algumas bonecas, que enchia de comidinha, grãos e até pedrinhas na boca, na esperança de que, de uma hora para a outra ela começasse a andar e falar como a Emília. Sonhava com  o dia que pudesse ganhar uma boneca que falasse. Acho que era o sonho de muitas crianças. Até que depois de anos e muitas tentativas descobri que era tudo faz de conta.
O Visconde com aquele jeito sério, comportado, intelectual e sempre com suas invenções, me incentivava a estudar... e criar...
Quando tia Nastácia mostrava as guloseimas que fazia, hum, dava uma fome!
E quando Dona Benta sentava na cadeira de balanço e começava a contar suas histórias, a imaginação viajava...
As brincadeiras que Pedrinho e Narizinho faziam eram legais, sempre que podia imitava com minhas colegas. Na época tinha 3 amigas inseparáveis, adorávamos subir em árvores, brincar de amarelinha... Até um bodoque (estilingue) fizemos. Ainda bem que tínhamos péssimas pontarias, e não acertávamos em nada.
Posso dizer que o Sitio do Picapau Amarelo fez parte da minha infância.
“Assim como, também está presente na infância da minha filha Rafaela.”
Aluno (a): Ana Luiza Lemos de Albuquerque
Turma: 111
Professora: Sandra

Aluno (a): Arthur Lemos de Albuquerque
Turma: 161
Professora: Adriana

Autores do texto: Anna Paula Lemos de Albuquerque


Diversão e Cultura com Monteiro Lobato

Meu primeiro contato com a obra de Monteiro Lobato, assim como muitas pessoas da mesma geração e de gerações posteriores, foi através do programa de TV “Sitio do Picapau Amarelo”. Valorizado e recomendado pelos pais, era uma experiência encantadora, divertida e rica em elementos da cultura.
Mais tarde, pude ler alguns capítulos desta obra e conhecer mais profundamente seus personagens e o estilo do escritor.
Monteiro Lobato de destacou por revolucionar a Literatura Infantil Brasileira, que até sua época era repleta de textos com a finalidade de doutrinar as crianças, ao invés de diverti-las.
Todos nós conhecemos os inúmeros benefícios da leitura, dentre os quais se destacam: o desenvolvimento da cultura, do vocabulário, da imaginação e da criatividade. Através da leitura, pronunciamos melhor as palavras, nos familiarizamos com a escrita e adquirimos valores. Ainda ler para os filhos nos remete à própria infância e proporciona bons momentos de convívio familiar.
Por isso tudo, considero muito feliz e exitosa, a ideia deste projeto de leitura no sentido de resgatar a importância deste escritor e sua obra.




Aluno (a): David Roberto Vasel Júnior
Turma:111
Professora: Sandra
Autores do texto: David Roberto Vasel

Viver a leitura

A leitura é uma arte de valor inestimável, através da leitura podemos viver coisas, preservar fatos, nos comover, chorar, sorrir e até ficar com medo, situações que nem sempre vivenciamos em nosso cotidiano, através da leitura o aluno vira adulto e o adulto vira criança.
Tão importante quanto lermos, é tomarmos a leitura um hábito, é nos entregarmos de corpo e alma, quando lemos nos colocamos no lugar dos personagens, faz a leitura ser inesquecível e acima de tudo, a torna uma necessidade maravilhosa, é tão bom quando podemos viajar longe, correr riscos, nos apaixonar sem sair do conforto do nosso sofá ou do aconchego dos nossos travesseiros.
Ler é mágico, melhorar nosso vocabulário através da leitura, nos manter informados, nos tornar aptos a participar de qualquer tipo de assunto ou conversa é fruto de uma prática que deve ser vivenciada e praticada como nos outros campos da vida, tem seus pais e educadores como maiores exemplos, não podemos nunca esquecer isto.
Uma pessoa culta e bem informada é uma pessoa que lê muito e lê um pouco de tudo.





Aluno (a): Gustavo Jentig Ross
Turma: 112
Professora: Solange
Autores do texto: Luciano José Ross e Eloísa Jentig Ross


Cuidado com a Cuca que a Cuca te pega

O Sitio do Picapau Amarelo era exibido na tevê Globo em preto e branco na década de 70. Obra-prima de Monteiro Lobato que fez parte da infância de muitos numa época que não havia tanta diversidade de brinquedos prontos e o brincar era fundamental.
O Sitio do Picapau Amarelo era exibido durante a semana, às 17h e 30 min e não se via a hora de sair correndo da escola para assitir aqueles capítulos e entrar no mundo fantástico do Lobato. A Cuca,um jacaré fêmea monstruoso que vivia numa caverna e botava muito medo em todos que assitiam, estava sempre raptando ou fazendo maldades para os moradores do Sitio. Difícil era a apreensão de ter que esperar pelo desfecho somente para o dia seguinte. E a árvore que dava dinheiro, então...Quantos sonhos provocou...
Na escola não se  tinha acesso à biblioteca, que por sinal era sempre fechada aos alunos, e não há lembranças de referências feitas por algum professor que fizesse citação das obras de Monteiro Lobato. Em casa também não era comum a compra de livros de literatura por desconhecer a riqueza que ela nos oferece.
A leitura hoje faz parte de nosso dia a dia, temos plena consciência dos seus benefícios e repassamos isso ao nosso filho e quando há oportunidade ainda assitimos alguns capítulos desta série que marcou e continua a encantar gerações e que apesar de bem diferente, mais “moderna” continua atrativa.
Quisera que hoje, as crianças penetrassem da mesma forma e intensidade que nós o fizemos na magia as personagens do “Sitio” e vivenciassem a riqueza das tramas proporcionadas pelo autor.




Aluno (a): Gabriel Beilfuss Fossile
Turma: 112
Relato da mamãe Rudene



Projeto de leitura – Biblioconexões


A primeira obra de Monteiro Lobato que entrou na minha vida foi o seriado do Sitio do Picapau Amarelo na década De 70.
            Lembro que na época, com 4 anos de idade, esperava ansiosa cada episódio do história de Narizinho, Pedrinho, Emília, Visconde, Dona Benta e Tia Nastácia.
O episódio começava às 5 horas da tarde e eu já estava de banho tomado, sentada no sofá esperando a história começar.
A história me encantava. Cheguei até a plantar uma semente de milho para crescer e ter meu próprio Visconde, é claro que o pé de milho cresceu e ficou maior do que eu apareceu uma espiga de milho, mas nada de Visconde. Anos mais tarde entendi o porque.
Já na escola, tinha uma biblioteca com obras de Monteiro Lobato, mas a que mais li foi do Sitio do Picapau Amarelo.
Eu tinha medo da Cuca e gostava do Saci Pererê, e tinha o tio Barnabé que eu achava engraçado.
Lembro do episódio do Fundo do Mar, onde tinha os peixes e várias bolhas de sabão para fazer de conta que era o fundo do mar. Também gostei de assistir o episódio onde apareceu o Minotauro.
Todas estas histórias me despertaram o desejo de ler mais.
Em vários natais, pedi de presente para o Papai Noel, livros de história. Cheguei a ganhar várias coleções e ficava lendo durante as férias de aula.
Eu lia e viajava junto com as histórias, e passava horas a fio.
Hoje, tenho uma pequena biblioteca em casa com os livros que guardei para o Gabriel e para o Henrique lerem.
E tudo começou com o Sitio do Picapau Amarelo de Monteiro Lobato



Aluno(a): Sindy Emanuelle Gattis
Turma: 113
Professora: Samanta
Autora do texto: Kelli

Ler é uma viagem

Ouvir e ler histórias é entrar em um mundo encantador, cheio de mistérios e surpresas, mas sempre muito curioso, que nos diverte e ensina.
Com a leitura exploramos a fantasia e a imaginação. As histórias têm o poder de nos fazer sentir emoções diversas, rimos, choramos, sentimos alegria, medo. Naquele momento fazemos parte da história e o envolvimento é tal que nós mesmos queremos solucionar alguns momentos em que o personagem se encontra.
Lembro com saudades das histórias lidas e ouvidas quando criança. Daquela historinha contada por nossos pais ao pé da cama antes de dormir, ou daquela contada e interpretada pela professora nas primeiras séries da escola.
Quando criança meus pais haviam comprado uma série de livros com uma história para cada dia do ano (quatro estações). E muitas vezes não conseguia esperar para ler uma história por dia então lia já as histórias da semana inteira. Lembro com muito carinho do início dessa fase de leitura onde tudo é muito mágico, e sinto saudades.





Aluno: Milena Vitória Natali
Turma: 113
Professora: Samanta
Autora do texto: Alan Patrício Natali e Nilmara Bompani Natali


"Lobato nunca fez literatura por literatura. Poucos escritores botaram tanta intenção, tanto sofrimento, tanta preocupação, tão sério amor, nos seus livros e nos seus artigos, como o fez, em sua literatura combativa e tantas vezes combatida"

Orígenes Lessa


            Enquanto pais, nos sentimos orgulhosos por nossa filha estar participando de um projeto voltado ao incentivo e prazer da leitura.
            Falar de Monteiro Lobato, é resgatar sons, cores, imagens e memórias que fizeram parte de nossa infância, das nossas descobertas, das brincadeiras, das interações sociais e que ainda estão vivas e sendo vivenciadas pela Milena de forma muito especial, pois a leitura oportuniza a ampliação da visão de mundo. É o momento de diálogo entre autor e leitor.
            Nas vivências do dia-a-dia, o leitor vai construindo uma representação mental do mundo, agrupando-a, guardando-a e contextualizando-a com o real.
            As descobertas das palavras, textos que foram feitas por nós, estão sendo praticadas por nossa filha, onde conseguimos compreender a leitura como prática social e que acontece em diferentes espaços e momentos, onde a escola e a leitura ocupam um espaço de experiências totalizadoras, podendo a criança ampliar seus referenciais de mundo.


Aluno(a): Maria Eduarda Gomes Bialeski.
Turma: 1º ano - 113 vespertino
Professora: Samanta
Autores do texto: Pai: Genaro Cesar Bialeski, Mãe: Patrícia Gomes.

Texto sobre o Projeto de Monteiro Lobato.

Foi muito bom relembrar as histórias de Monteiro Lobato, pois através delas também relembramos nossa infância, as travessuras de Pedrinho e Emília que tentávamos imitar, as grandes descobertas de Visconde aguçavam nossa curiosidade, fazendo-nos realizar várias experiências para a intranquilidade de nossos pais, as deliciosas receitas de Dona Benta estavam sempre presentes na mesa de nossa vovó.
E através deste excelente projeto conseguimos contar para nossa filha um pouco de nossa infância, um tempo onde as brincadeiras eram outras onde passávamos mais tempo com nossa família e amigos do que em frente de computadores e vídeo games.
Este projeto também despertou a curiosidade da Maria Eduarda incentivando-a a ler mais contribuindo assim para a sua alfabetização.







Aluno (a): Ana Beatriz
Turma: 121
Professora: Marilise
Autora do texto: Vitor Marcon (pai)

Monteiro Lobato – Histórias nos anos 70 e 80

Durante minha infância o autor Monteiro Lobato fazia parte da minha leitura através das histórias do Sitio do Picapau Amarelo.
Nessa década, somente era possível assistir na televisão duas vezes por semana e tinha as seguintes situações:
a)      A imagem era em preto e branco
b)      Todas as crianças tinham muito medo da Cuca, naturalmente eu estava incluído na lista dos medrosos
c)      Sempre tínhamos curiosidade em saber se realmente  era gostosa a comida da Nastácia
d)     O Visconde era o personagem que todos admiravam pelo seu conhecimento;
e)      O Saci era assustador porque fumava cachimbo
f)       Todas as crianças se preparavam para assistir, pois somente era possível por alguns minutos em duas oportunidades por semana, diferente dos dias atuais que temos em DVD com alta resolução de imagem e som. Inclusive a Dona Benta atualmente lê e-mails no computador.
Ficamos muito felizes em perceber que nossos filhos também gostam das histórias do Sitio do Picapau Amarelo do grande autor Monteiro Lobato.

Aluno (a):.Matheus Wolf  Stange Genstieler
Turma: 121
Professora: Marilise
Autora do texto: Ana Paula Wolf Stange


Quando eu era criança, há muito tempo atrás, éramos bastante incentivados a ler. Nem todos os meus amigos gostavam e apreciavam a leitura, mas quando se tratava do “Sitio do Picapau Amarelo” a história era outra.
Não me lembro de muitas coisas, nem muitos detalhes para ser sincera, mas adorávamos ler e ouvir as histórias da Narizinho e Emília no Sitio, a querida e amável dona Benta e a prendada Tia Nastácia. Mas meu personagem preferido era mesmo Saci Pererê. Adorava imaginar ele pulando estrada afora. E a Cuca então? Era muito engraçada, sempre aprontando as suas.
Emília era a boneca de pano mais linda que existia, e todos queríamos ser como ela...
Quando me encontrava com meus amigos, nós gostávamos de brincar de Sitio... cada um escolhia um personagem e nós fazíamos de conta que estávamos lá mesmo, no Sitio do Picapau Amarelo. Era tão legal, ter contato com a natureza e soltar a imaginação.
Com certeza as obras de Monteiro Lobato nos trouxeram muita inspiração e diversão.
Espero que vocês também gostem.






Aluno (a):.Gabriella C. Bizatto
Turma: 121                                           
Professora: Marilise
Autor do texto: Rodrigo José Bizatto

Aluno (a): Isabella C. Bizatto
Turma: 151                                           
Professora: Sabrina
Autor do texto: Rodrigo José Bizatto


Medo da Cuca

Na minha infância tive alguns medos. Tive medo do escuro. Medo de reprovar de ano, medo de apanhar de cinta e tive medo da Cuca.
Acredito que o personagem da Cuca, visto por mim na televisão através da série “O Sitio do Picapau Amarelo” foi o primeiro grande medo que tive na infância.
Eu gostava muito das histórias contadas por Dona Benta, gostava das aventuras vividas pelos personagens Pedrinho e Narizinho, além de achar a boneca Emília muito esperta.
Quando aparecia a Cuca na televisão, meu cérebro ficava em alerta e eu procurava logo por minha mãe ou então desligava a TV.
Eu tinha pavor da Cuca, aquele jacaré com cabelo loiro que ficava mexendo o caldeirão, pois acreditava que se eu não obedecesse meus pais a Cuca me pegaria e me levaria para junto dela.
Acredito que a finalidade da Cuca era justamente manter as crianças obedientes a seus pais e receio no meu caso em particular, fui uma criança muito obediente.
Conversando com minha filha Gabriella, descobri que ela nunca teve medo da Cuca (pelo menos foi o que ela me disse), e eu, hoje em dia, também não tenho medo dela, mas tenho um respeito...




Aluno: Rubens Franziner Filho        
Professora: Camila
Autores do texto: Vandressa Theilacker
Turma: 122

A leitura e o mundo da imaginação

“Marmelada de banana, bananada de goiaba, Goiabada de marmelo, Sitio do Picapau Amarelo [...]”
Ao relembrar esses versos lembramos um mundo colorido e divertido que iniciava a cada leitura sobre Narizinho, Pedrinho, Emília, Visconde, Rabicó, Tia Nastácia e D. Benta. Até hoje o coração se enche de alegria, quando se ouve as primeiras notas da canção.
Era um mundo diferente, onde tudo acontecia conforme cada imaginação. Pois os cenários das aventuras se modificavam de acordo com o leitor. Percebia-se então a “mágica” do livro. Onde a partir de um mesmo conto as histórias e as  traquinagens ganhavam vida conforme a criatividade do leitor ou ouvinte.
E sem perceber estávamos cobertos de verbos, preposições, expressões e poesia. Que alegria!
Assim eram os momentos de leitura com nossos pais e professores. Esse divertimento trouxemos para nosso dia-a-dia de pais. Com a intenção de seguirmos cantando, agora com nossos filhos: “[...] Boneca de pano é gente, sabugo de milho é gente, o sol nascente é tão belo, Sitio do Picapau Amarelo .”


Aluno: Isabella Bini Fallgatter
Professora: Aline
Autores do texto: Andréia Claudia Bini Faugatter
Turma: 123


Nós e o Sitio do Picapau Amarelo

Ah! Quantas lembranças! Quantas saudades dos tempos de infância. Meu sonho era ser como a Narizinho e ter uma Emília. Quem não gostaria de ter uma boneca que falava.
O Ivan queria viver todas as aventuras do Pedrinho e, é claro, comer todas as delícias que a Tia Nastácia preparava. Hummm!
Eu passei uma parte das minhas férias de julho, quando criança na casa da minha tia Maria. Também era um sitio.
Tinha o Rabicó, o Sabugo, o Burro Falante, pelo menos na minha imaginação.
E minha avó também era como a Dona Benta: sempre doce e querida.
Não posso esquecer-me da Cuca, afinal quanto pesadelo tive com ela!
Reviver estas lembranças  com a Isabella nos faz voltar no tempo, para uma época em que acreditávamos no faz de conta.
Tempos bons aqueles!


Aluno (a): Ana Luisa Kammer Raulino
Professora: Aline
Autores do texto: Janaina Kammer e Ricardo Raulino
Turma: 123

Relatório: Sitio do Picapau Amarelo

Lembro-me em que em nossos momentos em que sentávamos para assistir o fabuloso Sitio do Picapau Amarelo, sonhávamos conhecer um sitio semelhante aquele onde porco, burro, sabugo e boneca tinham vida e falavam com seres humanos.
Acreditamos que houve grande contribuição dos conteúdos apresentados por Monteiro Lobato, tais como folclore, possibilidade de um mundo melhor, as crianças juntamente com árvores e bichos, raças humanas.
Monteiro Lobato nos encanta e nos encantará em todo o tempo. Ele nos ajuda a trabalhar de maneira lúdica com a ajuda de seus personagens: Respeito, Amor, Paz e Amizade e muitos outros valores que a humanidade a cada dia vem perdendo.
Lobato costuma dar importância as plantas independente de idade, raça, acredita e se preocupa com a prevenção do meio ambiente e por isso narrava em seus contos fatos que fizeram seu público alvo, as crianças, preocupasse com a prevenção e com os abusos da tecnologia mal dirigida pelo homem podem causar danos a natureza.
Tivemos acesso a vários volumes e ao conversarmos em casa percebemos o quão  rico é o conteúdo de seus contos, onde histórias contam sobre as invenções, para que todas as crianças conheçam e reflitam, para que não acostumem a elas sem questioná-las. Onde  ao dialogarmos chegamos a uma simples conclusão de tudo o que relembramos: de tal maneira a inteligência  do homem vem  sendo utilizada para domesticar os animais, de que serviria para alimentação, ou para ajudá-lo no trabalho diário. E de também a inteligência do homem, de tanto observar os fenômenos, que foi criado a ciência, que é o modo de compreender os fenômenos, de lidar com eles e de produzi-los quando se quer. E o homem tanto que fez que chegou ao estado em que se acha hoje, dono da terra, dominador da natureza, rei dos animais.

Aluno: Claudemara V. Kuchenbecker
Professora:
Autores do texto: Emily  Kuchenbecker
Turma: 123

Lembranças

Puxa vida que saudade, eu e meus irmãos corríamos para casa para assistir os episódios do sitio do Picapau Amarelo, um mais legal que o outro, locais, épocas, momentos, situações, inúmeros personagens dando asas a nossa imaginação.
O que dizer de Dona Benta!
Sempre a comparei com minha avó, carinhosa, terna, cheia de sabedoria.
Tia Nastácia, tia querida, tia de todos. Mestra da Vida, mestra nas obras, mestra do lar, das suas mãos surgiam doces receitas, maravilhosas em forma de quitutes que encontravam Pedrinho e Narizinho e davam-lhes energia e disposição para viver inúmeras aventuras naquele sitio mágico. Mágico sim, afinal nele habitavam vários personagens fantásticos, tais como: Visconde de Sabugosa, um mestre na arte de escrever, falar e declamar.
E a boneca Emília então, transparecia atitude e verdades.
Zé Carneiro sempre pronto apesar de suas limitações ajudava a todos que com ele convivia, com ele existiam tantos outros, Tio Barnabé, Rabicó, Saci Pererê
De quem mais tínhamos medo era da Cuca, meio jacaré, meio mulher, bufava, rosnava, corria e acontecia para cima de todos nossos queridos personagens.
Que bom, mesmo crescidos não apagamos de nossa memória recordações, lembranças, situações, momentos que nos fazem felizes, que nos completam, que fazem de nós adultos, eternas crianças.


Aluno (a): Marilia Cato de Oliveira
Turma: 131
Professora: Fabiana
Autores do texto: Luis Fernando

Quando eu era criança eu estudava de manhã em um colégio perto de minha casa. Mas minhas tias mantinham uma escolinha infantil, chamada “Peter Pan”, no centro de Sorocaba, a cidade onde eu morava. E eu adorava ir à escola delas à tarde, só para poder ficar brincando sem compromisso. A escola ficava em uma casa antiga, de esquina, e no primeiro quarto, que ficava virado para a rua e era muito barulhento para ser sala de aula, elas instalaram algumas estantes e uma biblioteca. Os principais livros desta biblioteca eram a coleção completa de Monteiro Lobato, incluindo todos os livros do “Sitio do Picapau Amarelo”. Era uma coleção linda, com capa dura e algumas ilustrações em preto e branco.
Lembro até hoje de passar tardes inteiras naquela sala, lendo cada um dos livros de cabo a rabo, começando por “Reinações de Narizinho”, passando por “Caçadas de Pedrinho” e chegando aos “Doze trabalhos de Hércules”. Eu chegava na minha escola, almoçava rapidamente e já começava a pedir para que minha mãe me levasse até o Peter Pan para que eu pudesse continuar a minha leitura do dia anterior. Este era o trato, eu não podia tirar os livros de lá. E por mim estava bom, eu gostava mesmo de ficar lá, era tranqüilo, ninguém me interrompia ( de vez em quando aparecia alguém com um pedaço de bolo) e eu só parava quando minha mãe vinha em buscar no final da tarde ou uma das minhas tias me levava até a casa da minha avó, que era ali perto.
O mais interessante era que eu li estes livros antes que o “Sitio” fosse transformado em série de televisão. O meu “Sitio”, o que vinha na minha cabeça, era uma mistura dos sítios que eu conhecia na realidade, que eu ia formando na medida em que Monteiro Lobato ia descrevendo o lugar nos livros. Se ele falava que Pedrinho estava caçando o saci em uma capoeira eu me lembrava de uma capoeira que havia em um sitio de um amigo do meu pai. Já o chiqueiro do Marquês de Rabicó era o chiqueiro que havia na chácara onde minha outra avó morava. Quando a série na televisão começou, alguns anos depois, eu tive certa decepção, pois o meu “sitio” imaginado era muito mais interessante do que o cenário que as pessoas da televisão haviam produzido.
Lembrando dos seus livros hoje em dia, é difícil imaginar que estes eram livros para crianças. Outro dia houve até um protesto contra Monteiro Lobato no Rio de Janeiro, afirmando que ele seria racista. Bobagem. Monteiro Lobato era um homem do seu tempo, com a mentalidade daquela época, não se pode lê-lo esquecendo isso. Mas ainda é possível lê-lo hoje e apreciar imensamente seu enorme talento e seu grande respeito por seus leitores infantis. A leitura de Monteiro Lobato me transformou em um leitor para o resto da vida. E por isso eu lhe sou imensamente grato.




Aluno (a): Maitê Silveira Cardoso
Turma: 131
Professora: Fabiana
Autor do texto: Pedro Paulo Morais Cardoso

Ler é uma arte

Considero o ato de ler uma arte. Arte que se inicia, ou deveria iniciar nos primeiros anos de vida, pois a leitura nos permite criar fantasias, admirar heróis, sentir medo de determinados personagens, formar opinião sobre assuntos diversos, adquirir conhecimentos culturais, técnicos e tantos outros.
Vejo na leitura uma forma de viajar pelo universo contemplando inúmeros seres e criaturas, situações e lugares. Além disso, penso que ler nos deixa naturalmente tranqüilos, serenos, com capacidade de discernimento acima das demais pessoas que não tem esse hábito.
Acredito, também, que a leitura nos auxilia durante todas as etapas da nossa vida, seja através de livros, jornais, revistas ou meios eletrônicos.
Muitas pesquisas demonstram que quanto mais a família valoriza a prática constante da leitura, mais naturalmente os filhos cultivarão também esse hábito. E isso é extremamente positivo, pois o bom leitor faz uso habitual dos conhecimentos adquiridos, tornando-se mais culto, educado e naturalmente capaz de resolver situações com maior facilidade.
Diante de tantos aspectos positivos, para mim, vivenciar a leitura é algo extremamente prazeroso!


Aluno (a): Filipe Bússolo Fernandes
Turma: 131
Aluno (a): João Paulo Bússolo Fernandes
Turma: 221
Autor do texto: Sidnei Fernandes (pai)



Projeto Biblioconexões – Colégio Marista São Luís



Quando minha esposa apresentou-me o convite que havia recebido para produzir este texto, fiquei admirado e também muito emocionado. No momento em que estou escrevendo, consigo mergulhando no passado e ouvir a vinheta da abertura do programa, Sitio do Picapau Amarelo, do maravilhoso ator Monteiro Lobato.
Nesta época, eu e meus irmãos estudávamos um colégio que ficava muito longe de nossa casa, e assim que ouvíamos o sinal soar, saíamos em disparada em direção a nossa casa para não perder um capitulo sequer.
Quando chegávamos em casa, o Sr. Olímpio meu Pai, já estava sentado em sua poltrona favorita e então brindávamos aqueles momentos de fantasias e histórias maravilhosas com um delicioso café com leite e torta de banana que Dona Noemia, minha Mãe já havia preparado.
Estas são algumas das lembranças que tenho daquele tempo de criança. De alguma forma, o Sitio do Picapau Amarelo, contribuiu muito para manter a minha família unida e proporcionar momentos tão felizes de uma infância saudável.
Obrigado pela oportunidade de poder relembrar e compartilhar momentos marcantes de minha infância com toda minha família
Atenciosamente,
Sidnei Fernandes













Aluno (a): Luana Bachmann
Turma:
Professora:
Autora do texto: Sandra R. S. Bachmann

Texto impressões e vivências à partir das Obras de Monteiro Lobato

Ponto de vista:
A leitura de livros e histórias de Monteiro Lobato, remete-nos imediatamente  a lembrar-nos de nossa infância, ao momento  de afeto de quem conta para quem ouve,  na maioria momentos vivenciados em casa, aproximando adulto, criança e livro, e acesso ao mundo da imaginação.
As histórias de Monteiro Lobato, emocionam as crianças diante das aventuras e da convivência e relacionamento entre os personagens, proporcionando a oportunidade de contato com lições morais e instrutivas muito importantes para o desenvolvimento da personalidade das crianças.
As histórias possuem muitas aventuras, muitas cores, que levam a muita diversão e prazer, tornando-se um momento único de imersão a um mundo cheio de fantasias.


Aluno: Leandro  David Spezia Junior   
Turma: 132
Professora: Renatha
Autores do texto: Leandro D. Spezia e Nara L. P. Spezia


Monteiro Lobato para nós

Ler é importante para a desenvoltura das pessoas, enriquecer o vocabulário e viajar através das obras. Monteiro Lobato através de suas obras descreveu as pessoas que viviam em sítios, no interior e até nas cidades, mas não tinham condições de ter brinquedos, dessa forma inventavam brinquedos com os materiais que tinham em casa.
Em nossa infância até tínhamos alguns brinquedos, mas preferíamos brincar na natureza, de piquenique, escorregar na grama e nos barrancos e inventar os brinquedos de barro, madeira e outros materiais existentes. A leitura não era muito o nosso hábito, preferíamos assistir desenhos e principalmente o Sitio do Picapau Amarelo.
Hoje incentivamos nossos filhos à leitura, contando histórias desde bebês e comprando livros para eles aprenderem a desenhar, o raciocínio, a imaginação, o conhecimento e criar gosto pela leitura. E como dizia Monteiro Lobato “O Livro é como sobremesa, deve ser colocado embaixo do nariz do cliente”


Aluno: Gabriel Valle dos Santos                                                                          
Turma: 132
Professora: Renatha
Autores do texto: Marcos dos Santos e Luciane Valle dos Santos

De um tempo já um tanto distante, onde a tecnologia  não se fazia presente como nos dias de hoje, me restam lembranças, muito boas por sinal... Por mais incrível que possa parecer, havia sim “vida” sem os desk-tops, sem os Iphones, sem e-mail, sem celulares e outras coisas mais, e diga se de passagem, como havia vida!
No meio de toda essa “vida” estavam presentes as obras de Monteiro Lobato em especial o “Sitio do Picapau Amarelo”, quem não se lembra de Pedrinho, Narizinhos, Visconde de Sabugosa, Tia Nastácia, Dona Benta, Emília, Cuca, Saci Pererê e até mesmo aqueles que não tinham presença efetiva nas histórias, tenho  certeza que muitos se lembram... Tio Barnabé, o seu Elias (aquele da vendinha), o Marquês de Rabicó, o Garnizé, o Zé Carneiro e pode haver mais algum personagem que não me lembre agora.
A biblioteca do Colégio era a grande fonte, talvez a única, onde eu tinha acesso a estas obras literárias, estas histórias eram vivenciadas de uma forma mais intensa, parecia-me que elas de alguma forma eram mais presentes em nossas vidas, como se elas deixassem as páginas dos livros e pulassem para o nosso dia a dia, a ingenuidade (que era muito maior) ou quem sabe o não acesso a tantas informações nos faziam muitas vezes temer pelos “monstros” criados pela nossa imaginação ao lermos cada uma dessas histórias... Exemplo disso é a cantiga de Ninar (surgida sei lá quando) que faz referência a Cuca (sinônimo de bicho papão) e até hoje é ouvida senão por todos, mas pelo menos 99% dos bebês.
Quando estas histórias passaram a ser transmitidas na televisão, lembro perfeitamente, me faziam apressar os passos, pois do sinal que marcava o final da aula para o início do programa eram alguns poucos minutos. Esse período de 30 ou 40 minutos eram talvez aqueles mais esperados do dia, criando uma grande expectativa de como aquela história se desenrolaria. Além do Sitio, poucas são as histórias que me lembro, lembro na verdade de alguns poucos títulos como as Caçadas e Pedrinho, Pó de Pirlimpimpim(acho que foi obra de Monteiro Lobato) e Memória de Emília (ou algo parecido).


Aluno (a): Vinícius S. Nobrega
Professora: Renata e Juliana
Autores do texto: Silvia S. Nobrega (mãe)
Turma: 141
O Prazer da Leitura

Desde criança (há mais de 40 anos) escutava-se falar em um escritor chamado Monteiro Lobato, sua obra era conhecida em todo o Brasil, não só a famosa obra do Sitio do Picapau Amarelo, mas uma parte da coleção era a das obras adultas do escritor: Urupês, A Onda Verde, A Barca de Gleyre, O Presidente Negro...
Mas a parte que me importava, e à qual li intensamente eram as obras do publico infantil e juvenil, que é afinal a obra mais conhecida do escritor: Reinações de Narizinho, Caçadas de Pedrinho, Memórias da Emília, A Chave do Tamanho, Viagem ao céu, O Saci... e alguns que, hoje, acho que devem ter ficado irremediavelmente datados no passado: O Poço de Visconde, Emília no País da Gramática. Lia sem parar, viajava no mundo maravilhoso criado pelo Lobato
A Leitura para mim sempre foi algo mágico. Admirava com inveja, quem sabia ler, louca de vontade de ir para a escola e aprender o significado daquelas palavras.
Uma das lembranças mais vividas que tenho de minha infância, logo após aprender a ler, é do livro Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.
Eu me sentia como se estivesse vivendo todas aquelas situações fantásticas, visualizando as aventuras da turma toda de Monteiro Lobato. O Visconde de Sabugosa, Pedrinho, Narizinho, Emília e todos os demais.
Li muitas obras de Monteiro Lobato, que sempre me encantou em tudo o que fez. Na minha adolescência conheci Érico Veríssimo, José de Alencar e muitos outros.
Muitos anos mais tarde, continuava a ler. Ficar sem ler alguma coisa, qualquer coisa, era para mim uma tortura. Estava sempre querendo aprender alguma coisa, ou lendo ou conversando com os mais velhos, que me empolgavam com suas histórias e suas experiências.
Sempre tentei ler com muita atenção para não jogar o meu tempo fora. Tentava entender realmente o que estava sendo lido e quando não entendia, eu relia o parágrafo para que eu o compreendesse.
Com o tempo fui parando de ler, casei, chegaram os filhos... Mas aos poucos fui colocando a leitura na minha rotina. Felizmente, para mim, a leitura é uma necessidade básica. Voltei então a ler no ritmo que me convinha.
Hoje, sei que construí uma base de conhecimentos que me dão os fundamentos para poder pensar com mais clareza, ter facilidade de expressão e assimilar o conhecimento mais facilmente. É um campo que vamos cultivando devagar, com o passar dos tempos, as ideias crescem mais facilmente, nos auxiliam a formar uma visão do mundo e facilitam a minha compreensão de muitas coisas.
Mas não se esqueça: Leia muito, e leia o que você gosta, não deixe que a leitura se torne uma obrigação e sim um grande prazer!


Aluno (a): Luís Felipe da Silva Gruber
Professora: Renatha e Juliana
Autores do texto: Izaura
Turma: 141
A magia da Leitura

Quando eu era criança, tudo ao meu redor parecia mágico: as brincadeiras, as músicas, os programas infantis e também os livros.
Puxa, como era bom  folhar um livro ou um gibi, cheio de figuras coloridas, cosias engraçadas para ler, palavras novas para aprender. Curiosa, eu virava a página para saber o que aconteceria com aquele personagem ou que surpresa teria.
A noite era uma alegria, pois eu me deitava e ficava esperando minha mãe sentar ao meu lado e contar aventuras de infância, para depois então escolher um livro, geralmente de leitura rápida, afinal ela tinha seus afazeres, porém não deixava de ler sempre com muito amor. Enquanto ouvia, viajava pelo mundo da fantasia e dormia pensando no livro da noite seguinte.
Hoje, sou mãe e chegou minha vez de contar histórias ao meu filho. Bom, lá vou eu sentar ao lado dele e começar a leitura. Muitas vezes me atrapalho com as palavras devido ao sono, mas ele acha graça de tudo e quando estou muito disposta, mudo a voz para dar efeito as falas, gesticulando e faço caretas, e assim rimos muito.
Estes momentos de leitura são especiais, posso curtir o meu filho e relembrar os meus tempos de criança lendo muitas vezes livros que eram meus que guardei com muito carinho. Na minha infância, ganhei muitos livros e fiz doações para proporcionar o prazer da leitura a outras crianças.
Ao ler, viajamos em um mundo de fantasias e ao voltarmos à realidade tiramos grandes lições para a vida. Assim, espero que um dia meu filho leia para o meu neto e assim por diante, para que a leitura nunca perca a sua magia.






Aluno (a): Ellen Elisabeth Beber
Professora: Renatha e Juliana
Autores do texto: Rosemeri Tomelin Beber
Turma: 141

A Importância da Leitura

A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a compreender o mundo à nossa volta. No constante desejo de interpretar e descobrir novos horizontes, além da fantasia, lembro-me dos tempos da escola, quando costumávamos ler as Fábulas de Monteiro Lobato à sombra de uma grande figueira.
Tempos inesquecíveis onde tudo era mágico e prazeroso criando um vinculo indissolúvel entre nós e os livros. Desse modo, a leitura se configurava como um poderoso e essencial instrumento literário para o nosso dia a dia.
Ler funciona como um exercício para o cérebro, estimulando a criatividade, aumentando nosso vocabulário e melhorando a nossa comunicação.
Os resultados positivos desse ato podem ser observados dentro da sala de aula, em que o aluno que lê, melhora o seu rendimento em relação aos demais alunos.
A leitura nos traz novos horizontes, novas descobertas, novas fantasias, e ao mesmo tempo desperta o senso critico. Ler é fundamental para perder o medo de falar em público, pois melhora a nossa dicção.
Cultivar este hábito é bastante simples, podemos começar lendo apenas quinze minutos diários até que esse novo hábito conquiste nosso mundo e desperte nossa fome de palavras e de conhecimento.
Estamos tão acostumados aos hábitos negativos e nos adaptamos facilmente à eles, então não há porquê não cultivar novos hábitos saudáveis e  que não ocupam espaço, ao contrário, podem preencher as pequenas lacunas de tempo entre nossos afazeres.

Aluno (a): Laís Van Vossen
Turma: 152
Professora: Sabrina
Autor do texto: Júlio Cesar Van VossenS

Monteiro Lobato

Bem mais que palavras, bem mais que livros. Histórias que eram histórias e que geraram mais histórias. Lembranças de infâncias que fizeram e fazem a imaginação das crianças questionarem como pano pode virar boneca falante. Como palha de milho pode se transformar numa fonte de sabedoria.
Personagens como o Saci, Cuca e Mula sem cabeça que ajudaram a definir o conceito de lendas. Contos que prendiam nossa atenção e que medos causavam. Porções de palavras mágicas que aguçavam nossa curiosidade e nos prendiam a frente de livros e tv. Músicas que contavam as aventuras da turma e que não saiam de nossas cabeças e que cantarolávamos o dia inteiro.
Pirimpimpim, do susto à alegria, do medo à coragem, tudo magicamente acontecia através das tramas, das vontades de Emília. Narizinho e Pedrinho aprendendo com Visconde, ao olhar carinhoso e fraterno de Dona Benta e quando a fome batia era a tia Nastácia que aparecia com uma receita gostosa.
Tesouros, caçadas e viagens a encantados mundos, tudo era imaginação. Exercícios para nossa criatividade. Mesmo antes de tudo, preservação e meio ambiente presente em cada inusitado cenário. Construção de um universo imaginário e educativo.
Tudo isso foi Monteiro Lobato, tudo isso foi compartilhar suas histórias.



Aluno (a): Gabrielle
Turma: 152
Professora: Sabrina
Autora do texto: Ivete


Minha infância
            
 Lembro da minha infância com saudade, muitas brincadeiras, e boas amizades, foi uma fase especial, mas o que realmente me marcou e deixou saudade foi o programa do Sítio do Picapau Amarelo de Monteiro Lobato. Minha mãe é uma pessoa bem enérgica e cheia de regras, ela fazia a programação do nosso dia, tinha horario para brincar, fazer os deveres, comer, e por último assistir televisão, então como eu adorava ver o sítio do pica pau amarelo, que passava de tardinha eu me esforçava para fazer todas as minhas tarefas do dia, para chegar no horário do meu programa preferido e assistir bem tranquila, não perdia por nada, às vezes minha mãe me convidava para passear com ela, mais eu deixava de ir só para ficar assistindo o sítio.
O programa era bem diferente do que passa nos dias de hoje, não é que o Sítio do Picapau Amarelo de hoje não seja bom, mas o da minha época de infância era maravilhoso e cheio de aventuras, acompanhei durante muitos anos o programa, os personagens iam trocando: a Narizinho, o Pedrinho e a Emília iam crescendo e sendo substituídos por outros personagens e,  é claro, eu também fui crescendo e deixando de ser criança, mas assim mesmo não conseguia abandonar o programa, foi realmente uma fase maravilhosa da minha vida, com certeza me marcou bastante e deixou saudade. Cresci assistindo, e acompanhando a evolução do sítio do Picapau Amarelo de Monteiro Lobato.



Aluno: Marcos Mario Wasch Junior
Turma: 152
Professora: Sabrina
Autor do texto: Marcos Mario Wasch

Quem na minha infância nunca vivenciou os inesquecíveis personagens do Sítio do Picapau Amarelo. Geração após geração, época após época, com ou sem tecnologia, os personagens sempre ganharam vida diante das telas, coloridas ou pretas e brancas.
Recordo-me com se fosse hoje, o passo apressado para chegar em casa o mais rápido possível após uma longa jornada na escola, para não perder nenhum momento da magia que nos era transmitida através do Sítio do Picapau Amarelo.
A fantástica Emília, fabulosa boneca de pano que ganha vida, o inteligente Visconde de Sabugosa, o místico e serelepe Saci-Pererê, as delícias preparadas pela tia Nastácia parecia que dava para sentir o cheiro exalando da tv. E quem nunca ficou com medo da Cuca? Cuidado com a Cuca que a Cuca te pega. Sem falar em Narizinho, Pedrinho e Dona Benta.
Tudo era magia, tudo era encanto. Foi desta forma que Monteiro Lobato conseguiu encantar várias gerações. A literatura brasileira deve muito a Monteiro Lobato, suas obras atravessaram barreiras, venceram o tempo e continuaram sendo admiradas e apreciadas.

Aluno (a): Julia Toni Rocha
Turma: 161
Professora: Adriana
Autora do texto: Vania Rocha

Muito legal voltar ao passado, estou matando a saudade e tenho ótimas lembranças.
Apesar de ter lido poucas obras de Monteiro Lobato, eu assistia o Sítio do Picapau Amarelo todos os dias na TV.
Quem não ouviu falar na boneca de pano, e aquela velhinha muito simpática que adorava fazer bolinhos para os seus netinhos e que eu gostava do jeito didático da Dona Benta explicar. Emília e Dona Benta foram alguns dos personagens criados por Monteiro Lobato. Suas obras apresentavam uma linguagem clara e divertida, um mundo imaginário que muitas crianças se encantavam.
Uma pena que hoje em dia não tenha  produções à altura.
“A geração é outra”.
Ler é ter curiosidade, é encontrar muitas idéias para solucionar questões, é estimular para o desenho, música, teatro, brincar...
E quanto mais as crianças lerem, melhor será sua escrita.
E é muito bom ler um livro infantil escrito há tanto tempo. A idade faz com que prestemos atenção em coisas que quando crianças deixaríamos de lado. No entanto, o mundo criado por Monteiro Lobato é tão encantador que é impossível não se envolver de corpo e alma e voltar a ser criança.


Aluno (a): Bárbara Fragoso Dal’ Pissol
Turma: 171
Professora: Camila Buzzzarello

Autores do texto: Darson e Nivia


                Diante de tantos desafios que encontramos na vida adulta, muitos poderiam ser superados através de uma boa leitura. Hoje é dado muito mais valor aos livres de literatura do que no passado. É através de histórias de vida contadas a exemplo de Monteiro Lobato, na forma de animação, que as crianças têm oportunidade de se sentirem fazendo parte das mesmas e buscarem soluções para suas dificuldades no presente e nós adultos voltamos a infância.
            Os personagens que encontramos nas histórias, nos reportam a nossos familiares, amigos, bichos de estimação entre outros, uma maneira de interpretarmos vivências nossas, do nosso dia-a-dia através de um autor de qualidade conforme Monteiro Lobato.
            O ler faz crescer e faz nos tornarmos pessoas melhores, com argumentos para uma boa crítica. Somente quem lê é que sabe participar de uma conversa, tem assunto, forma melhores frases, aprende a perguntar e a responder. Não fica com medo de dar a sua opinião sobre algo.
            Como pais, nos orgulhamos de nossa filha, pois a cada bimestre que passa, não desperdiça a oportunidade da troca de conhecimentos através da leitura e interpretação dos textos. Aí está o diferencial: começar desde cedo o incentivo à leitura para adquirir o gosto pela mesma.
            Através da leitura, melhoramos nosso vocabulário e desta forma escrevemos melhor, escrevemos com sabedoria.
            Se você ainda não adquiriu o hábito pela leitura... lembre-se: nunca é tarde para começar!












Aluno (a): Gabriela Oechsler
Turma: 171
Professora: Adriana
Autora do texto: Dairce T. Facchini Oechsler


O Caminho para o gosto pela leitura!

            Há séries que marcam a infância e moldam a personalidade. Sítio do Picapau Amarelo, obra de Monteiro Lobato, foi uma delas... Na minha foi uma fase marcante e teve enorme e teve um enorme sucesso e faz ainda hoje parte do nosso imaginário coletivo. Personagens inesquecíveis, historias maravilhosas, fizeram a diferença.
            Quando se é criança o mundo soa um pouco diferente do que realmente parece ser para os adultos. Nesse mundo onde tudo ainda é descoberta e sonho, onde “Emilia é uma boneca de pano com sentimento e idéias independentes. Pedrinho é um menino aventureiro, neto de Dona Benta e primo de Narizinho. Visconde de Sabugosa é um sábio espiga de milho. Cuca vive aterrorizando a todos do sítio. Saci Pererê é um moleque traquino e vive a fazer piruetas”. São personagens que estimulam a imaginação e abrem caminho para o gosto pela leitura.
            Usando a obra de Monteiro Lobato, como ponto de partida, acho muito interessante para semear o prazer e o interesse pela leitura entre os alunos.
            “Além de trabalhar a leitura, e inseri-los no universo da literatura, passam também pela escrita e pela opinião sobre as obras”.
            Quem descobre prazer numa obra literária nunca mais para de ler. Quando chega ao fim de um livro, já está louco para abrir o próximo. E só tem a ganhar com isso.
            O papel da escola é fundamental nesse processo. E quem melhor que o professor para despertar em seus alunos o prazer da leitura?
            Num país que ainda sofre com deficiência no ensino publico e com o alto índice de analfabetos funcionais (aqueles que, embora tenham aprendido a decodificar a escrita, não desenvolvem a habilidade de interpretação de texto), qualquer iniciativa que vise a transformar brasileiros em leitores é extremamente bem-vinda.
            A leitura é um ato que, também, depende de estímulo e motivação. A pratica da leitura é uma tarefa essencial para a construção do conhecimento e um deflagrador do sentimento e opinião critica do indivíduo.




Aluno (a): Maria Luiza Vegini Galuppo
Turma: 171
Professora: Adriana
Autora do texto: Mararrúbia Vegini


Impressões e vivencias a partir das obras de Monteiro Lobato

           
As minhas impressões e vivências que recordo da minha infância em relação as obras de Monteiro Lobato, são lindas.
            Lembro-me de quando era menina e apressava o passo ao voltar da escola para casa, somente para poder assistir as inúmeras aventuras que aconteciam no memorável Sítio do Picapau Amarelo.
            Como sempre fui muito imaginativa, criativa, fantasiosa, cada episódio para mim, eram deliciosos momentos de euforia e fascinação.
            A música então... até hoje não esqueço... “marmelada de banana, bananada de goiaba, goiabada de marmelo, Sítio do Pica-Pau Amarelo.” Incrível como isso marcou minha infância!
            E na época da minha alfabetização, as famosas cartinhas utilizadas também traziam textos e histórias com vários personagens do Sítio. Foi através deles que introduzi o mundo das letras e palavras na construção da minha leitura e escrita, da qual utilizo muito até hoje.
            Mesmo se passando vários anos, percebo como as memoráveis obras de Monteiro Lobato, ainda perpetuam e encantam quem lê ou as assiste. Acredito que seja porque, apesar dos inúmeros problemas e dificuldades que nos deparamos no decorrer de nossas vidas, o essencial à alma, é alimentarmos os nossos pensamentos com esse mundo imaginário, que somente existe em quem consegue sentir, viver e viajar na imaginação da literatura.
            Então... apesar de tudo que tenho vivido e experimentado até hoje, ainda vivem dentro de mim essas belas lembranças, daquela boneca de pano que é gente, rios de prata pirata, no país da fantasia... meu inesquecível, SÍTIO DO PICA-PAU AMARELO!









Aluno (a): Fábio Augusto Reis
Turma: 172
Professora: Adriana

Aluno (a): Daniela Helena Reis
Turma: 053
Professora: Ana Luiza

Autor do texto: Roberto Reis

A primeira vez que tive contato com as histórias de Monteiro Lobato, foi através dos livros de português. Já tinha visto a série na televisão, mas não sei explicar o porquê, a leitura é mais atrativa. Acredito que seja por que temos a oportunidade, através da leitura, de criar nosso próprio mundo, imaginando as nossas próprias cores às histórias.
A narrativa de Monteiro Lobato é fácil, estimulante, cheia de palavras regionais, o que dá um toque de ingenuidade brasileira à sua obra. Ler Monteiro Lobato é aprender sobre o Brasil, é lembrar-se da infância e valorizar as coisas pequenas de cada dia: uma conversa ao pé do fogo ou numa noite estrelada, a comida caseira quentinha, brincar com a realidade com outras histórias tradicionais.
Confesso que nunca entendi como podia uma boneca de pano falar e um sabugo de milho ser tão inteligente. Houve época também onde foram lançados gibis da turma do sítio. Cheguei a colecionar diversas edições. Era uma forma diferente e gostosa de ver novas aventuras. Ajudou também a divulgar os personagens para as minhas irmãs mais novas. A minha irmã Luciana gostava tanto da Emília, que montou um traje e uma coreografia especial com a musica da Baby Consuelo, chegando mesmo a realizar várias apresentações na escola aos 7 anos de idade.
Resumindo, Monteiro Lobato faz parte da infância de cada um de nós, e é muito gostoso ver nossos filhos viajando nas mesmas aventuras, de uma forma diferente, moderna e criativa. Espero que estes estímulos os ajudem a descobrir na leitura o prazer de aprender, rir, criar, descobrir novas palavras e treinar a utilização correta da língua portuguesa.
Parabéns ao colégio São Luis pela iniciativa do projeto Biblioconexões e pela escolha de Monteiro Lobato como tema principal. As crianças têm a oportunidade de conhecer um mundo diferente, mais simples e brasileiro, mas igualmente divertido e desafiador.




Aluno (a): Victor Bettoni
Turma: 172
Professora: Adriana
Autor do texto: Ivo Bettoni

A pedido
Para: Colégio São Luis
Pedem-me sobre Monteiro Lobato. Se eu li. O que me influenciou... Bem, quem ler este texto talvez há de pensar: Aí temos um pai falastrão, cumprindo sua obrigação e escrevendo o que esperam que escrevam. Que nada.
Foi sim, Monteiro Lobato e José Mauro de Vasconcellos que me fizeram tomar gosto pela leitura, para nunca mais perdê-lo. Seus personagens e seu mundo rico para o universo infantil são acatados e aclamados em todo o mundo, inobstante as traduções de antigamente não terem tanta velocidade.
Monteiro Lobato é um gigante dos gigantes da literatura universal. Por despertar uma vida para a possibilidade do pensamento criativo e ensinar ou leitor que começa a sua vida a algo que na vida ele vai ter que aprender: usar o imaginário. Para uma felicidade completa, é preciso ter essa capacidade, é preciso aprender a sonhar e nada melhor que o gênio inventivo dos personagens e do próprio autor para essa alvorada mental.
Monteiro Lobato é uma das maiores agências de viagens que uma criança ou adolescente pode ter. Seu mundo tem uma pureza que até as pequenas maldades e mazelas tem doçura, diferentemente do que vemos nos dias atuais, que ainda tem o desprazer de ver nossas crianças enfurnadas diante de computadores e todo tipo de modismo. Monteiro Lobato me ensinou a viajar.
 Não tiro deste mesmo Olimpo José Mauro de Vasconcellos, nos primeiro anos de leitura.
Mas nem é a obra o grande mérito. É O FATO DE NOS DESPERTAR PARA A LEITURA. Pois a partir daí andaremos lendo e felizes, viajando sem parar na complexidade de cada personagem, na riqueza de cada autor. Todo autor tem sua beleza, até mesmo os mundanos, porque mundanos vem de mundo e onde andamos.
Não pode ser medido, nunca poderá ser, quando você se torna mais cidadão ao ler reclames de Graciliano Ramos, Euclides da Cunha, José Lins do Rego, Raul Pompéia, Jorge amado. E temos que citar nossos poetas, eu destaco Gonçalves Dias e,contemporâneo, Vinicius de Moraes. Como chegamos lá? Por nos debruçarmos sobre as Reinações de Narizinho, e do mundo encantado do “sítio”.
Mas meu grade herói, não escondido, é Machado de Assis.
O quanto Machado de Assis é para a leitura UNIVERSAL? Só o tempo. Esse senhor absoluto, fará Machado de Assis chegar ao posto que ele merece, de maior, de um dos maiores seguramente. À medida que sua obra se torna conhecida, mais fãs e mais respeito nosso autor e nossa literatura tupiniquim tem.
Então finalizo: Se o passaporte que tive para saborear Balzac, Forsith, Dostoyevski e tantos outros, foram as leituras iniciais de infância, IMENSURÁVEL se torna a importância de Monteiro Lobato na minha vida. Talvez foi ele que me ficou a instar nos 21 anos que estudei. Ele me deu fome.
Comi livros e sonhei com eles.
Gostaria que meus filhos lessem mais. Eu te amo!
IVO BETTONI, aos catorze dias do mês de junho de 2.011

Aluno (a): Daniel Carvalho de Salles
Professora: Adriana
Autores do texto: Leandro Carvalho de Salles
Turma: 172

Quando penso em Monteiro Lobato a primeira coisa que me vem a cabeça, como deve ser para todos, é o Sitio do Picapau Amarelo. Lembrar dele me remete a infância.
Essa lembrança é tão nítida que quase posso sentir os odores do almoço sendo preparado na cozinha, tremer com o medo da Cuca que me invade a alma quando aparecia ou, mesmo com os olhos fechados, enxergar meu quarto onde ficava a cama e a TV na qual eu assistia ao programa sempre que possível. Ah, é mesmo, o texto é para falar sobre leitura. Mesmo sem ter lido o livro e sim assistido o programa  na televisão, ao falar de Monteiro Lobato não tive como me conter em falar sobre sua mais famosa obra.
Quando criança, não fui o melhor dos leitores, inquieto demais não conseguia manter meu corpo parado por muito tempo. Tratava de largar os livros e ir para o quintal. Já meu irmão lia diariamente, de tudo. Livros, revistas, jornais, bulas ou o que mais aparecia na frente. Em função disso lembro como se hoje da coleção do Sitio inteira a brilhar sobre as prateleiras por sobre a cama dele. Sentia uma ponta de inveja, mas ao mesmo tempo preguiça. Percebi então a diferença que isso fazia a seu favor na escola, nas conversas e na facilidade com as redações. Então, com o passar do tempo fui tomando gosto pela leitura: Um gibi, um romance, uma auto-ajuda, um livro de parapsicologia, e assim fui indo. Ainda hoje não tenho na leitura meu principal passa tempo, mas descobri seu prazer, e não há dúvidas de que sem ela, tudo teria sido mais difícil na minha vida.
Aprender, sorrir, se emocionar, absorver as experiências de uma vida inteira apenas em algumas páginas, pesquisar, enriquecer a cultura, se atualizar, melhorar a escrita e a fala, são algumas das vantagens de ler constantemente. Sem falar no exercício cerebral. Em tempos de valorização extrema do corpo e de academias, uma “musculação” no cérebro através da leitura, cai muito bem. Isso eu aprendi. Antes tarde do que nunca.
Sugiro aos jovens que adquiram esse hábito o mais cedo possível, que tenham uma vida melhor.



Aluno (a):.Henrique Honnicke
Turma: 121
Professora: Marilise
Autora do texto: Fabiana Kroll Honnicke

O Projeto Biblioconexões trouxe a inocência e a ingenuidade de volta para as nossas crianças, que hoje em dia já nascem mexendo no computador, falando no celular e assistindo TV.
Percebi que o meu filho se interessou mais por coisas que não temos em nosso dia a dia, a vida no sitio, as comidas gostosas das vovós e senhoras mais velhas, o carinho e atenção das vós, as brincadeiras no ribeirão e ao ar livre, e também a curiosidade sobre as crenças (Cuca e o Saci Pererê) e sobre a Emília, a boneca que fala.
Lemos histórias juntos e descobrimos o significado de várias palavras que dificilmente ouvimos. Pesquisamos na internet sites e atividades relacionados.
Pra nós, essa etapa passou como num passe de mágica e deixou um gostinho de quero mais, quero mais bolinhos de chuva da Tia Nastácia.